Pinturas, fotografias, desenhos, concepções geométricas… Os quadros são sempre muito bem-vindos na decoração de vários ambientes da casa, já que garantem mais vida a uma parede vazia e monótona, e dão um toque final cheio de sofisticação, valorizando o espaço e deixando-o muito mais harmonioso.
São objetos íntimos e cheios de personalidade, que vestem o cômodo com muito bom gosto e refletem a essência dos moradores, marcando a sua identidade e fazendo total diferença na aparência do cantinho em que são usados.
Além de tornarem o local mais agradável e aconchegante, os quadros também proporcionam bem-estar, uma beleza única e um charme especial, deixando o ambiente muito mais encantador.
Podem ser partes complementares da decoração ou até mesmo os elementos principais dela. Independente de como são utilizados, eles são verdadeiros coringas para compor o visual de diferentes lugares, em busca de sintonia e customização.
Como há muitas opções disponíveis, do clássico ao moderno, na hora de escolher os quadros é preciso considerar o estilo do espaço, a paleta de cores usada, o tipo de moldura que melhor se encaixa no contexto do cômodo, entre outros pontos fundamentais para encontrar o equilíbrio.

Dicas para usar os quadros de forma elegante na decoração

1 – Estilo
O primeiro passo para escolher os melhores quadros é analisar o estilo do espaço. A partir disso, é possível definir as peças mais indicadas para compor o visual do cômodo, afinal, harmonizar com a decoração é essencial.
Portanto, se o lugar for clássico, as obras tradicionais são as opções ideais, por exemplo. Caso seja neutro ou moderno, os desenhos geométricos, paisagens e fotografias ficam perfeitos.

2 – Arte
As artes dos quadros devem ser escolhidas de acordo com os gostos dos moradores da casa e com o estilo da decoração do ambiente em que serão colocados.
É possível optar por gravuras, pôsteres, pinturas, fotografias, desenhos, formas geométricas, entre outras opções. O importante é que seja uma arte que traga muita personalidade para o visual do cômodo.

3 – Moldura
O ideal é apostar em quadros com molduras que tragam estilo e personalidade para o ambiente de forma a deixá-lo sofisticado e belo. Para decorações rústicas, uma dica é utilizar molduras de bambu, palha ou madeira. Esses materiais podem ser pintados ou em tons terrosos, o que traz versatilidade na hora de combinar com outros objetos decorativos.
Já em uma decoração moderna, o indicado é investir em cores neutras nas molduras ou materiais metálicos. É importante lembrar também de buscar por formas diferenciadas.

4 – Tamanho
Para uma decoração ter harmonia entre todos os itens decorativos, é importante compor o ambiente com equilíbrio e respeitando a proporção de suas medidas. Ou seja, deve-se ter consciência quanto ao tamanho de cada móvel, dos objetos que enfeitam e também dos quadros em relação à área disponível.
Assim, a escolha dos tamanhos é algo que deve ser analisada com cautela para compor o cômodo com proporcionalidade, trazendo beleza visual e uma sensação agradável.
Portanto, em áreas grandes é possível utilizar elementos maiores. Porém, em espaços pequenos, o mais indicado para ter equilíbrio é optar por peças menores.
Vale dizer que, em paredes estreitas, o ideal é formar colunas com esses acessórios.

5 – Altura
Um detalhe importante é a altura na qual os quadros devem ser dispostos no ambiente, de forma que possam ser vistos por todos sem grandes esforços.
A altura ideal para pendurá-los na parede é, aproximadamente, 1,60 m, contando do chão até o centro do item. Essa medida permite que a maioria das pessoas aprecie a obra de maneira confortável.
Caso sejam colocados próximos a móveis, como sofás ou aparadores, a distância deve ser de 20 a 25 cm, do encosto da peça até a borda inferior dos quadros.
Sobre uma cama, eles devem estar a 60 cm do chão caso não haja cabeceira e a 20 cm da cabeceira se houver. No caso das escadas, a disposição deve acompanhar a inclinação e estar alinhada com o nível dos degraus.
Para testar a altura ideal, uma boa alternativa é cortar pedaços de papelão com o exato tamanho dos objetos e afixar nos pontos em que eles serão colocados futuramente.

6 – Alinhamento
Ao usar quadros na decoração, o ideal é tentar estipular algum tipo de padrão para o seu alinhamento, que pode ser tanto na horizontal quanto na vertical.
Pode-se fazer isso com base em um móvel, em alguma linha das paredes, em algum outro item ou até mesmo com base na parte superior ou inferior dos quadros.
Ao fazer o alinhamento, é importante observar o tamanho da parede. Caso seja muito grande, peças pequenas não terão muito destaque, então, nesse caso, o ideal é colocar elementos maiores.
Do mesmo jeito, um objeto muito grande em uma parede pequena poderá parecer desproporcional, sendo melhor colocar dois ou mais acessórios menores.

7 – Combinações
Os quadros podem ser organizados de acordo com seu tema e sua cor, mas não é necessário ser extremamente rígido nesse aspecto. A cor da moldura também deve ser levada em conta, pois, em determinadas situações, pode não combinar com o restante do ambiente.
Caso a ideia seja colocar apenas um grande na sala, é interessante, por exemplo, fazer um contraste, podendo usar algo em preto e branco em uma sala mais colorida.
Agora, se o intuito é fazer um mix e usar vários quadros, é fundamental não ter medo de ousar entre eles. Mesmo sendo de diferentes tamanhos, cores e molduras, esses objetos dificilmente irão “brigar” entre si. É necessário apenas ter bom senso para saber como usá-los de forma harmoniosa e elegante na decoração.
Para criar uma composição dinâmica e interessante, é preciso escolher os elementos certos nas proporções e medidas adequadas. Não há regras para a montagem, sendo que o padrão pode ser simétrico, linear, espiral, misturando tamanhos, formatos e alturas diferentes, ou até incorporar outros itens, como espelhos e pequenas esculturas.

8 – Colocando no lugar
Os quadros devem ser distribuídos considerando o tamanho da parede, a posição e a quantidade dos móveis, altura do pé direito, entre outros fatores. Lembrando que é essencial manter um equilíbrio entre espaços preenchidos e vazios.
A fita dupla face pode e deve ser usada, pois ela evita os furos na parede. O material só não pode ser utilizado em molduras muito pesadas ou que tenham vidro, já que a queda nesses casos pode gerar acidentes.
Outra opção é apoiar esses acessórios em móveis ou no piso, criando uma decoração moderna e sofisticada.

Ambientes em que os quadros podem ser utilizados

Os quadros podem ser usados em diferentes ambientes da casa: hall de entrada, corredor, sala, cozinha, quarto, escritório, banheiro, área de lazer e até no cantinho embaixo da escada. A seguir, há algumas sugestões para cômodos específicos:

• Corredor
  O corredor é um espaço bastante interessante para receber quadros, pois tem paredes livres de móveis, gerando a possibilidade de abusar na utilização desses acessórios, tornando-o mais interessante, principalmente por ser visto frequentemente como um lugar esquecido.
  Dessa forma, para mudar essa ideia e deixá-lo mais atraente, elementos com imagens significativas podem chamar mais a atenção de quem passa por ali, exigindo uma atenção maior para serem observados e, consequentemente, valorizando o local.
  Como serão vistos de perto, o ideal é apostar em peças pequenas.

• Hall de entrada
  O hall de entrada tende a contar com paredes mais amplas, o que permite composições com vários quadros ou o uso de apenas uma pintura, fotografia ou pôster em tamanho grande e bem centralizado.

• Cozinha e área de lazer
  A cozinha e área de lazer podem explorar quadros artesanais e personalizados com temas culinários e divertidos ou até mesmo com frases para compor uma decoração mais leve, descontraída e acolhedora.
  Geralmente, esses elementos são posicionados em paredes vazias para quebrar a monotonia desses cantinhos sem móveis, mas caso a ideia seja deixar a cozinha com mais destaque, também é possível utilizar esses acessórios apoiados em prateleiras ou em algum móvel, complementando o visual do espaço.
  Uma dica ao usar os quadros nesses ambientes é colocá-los sempre em um cantinho mais afastado da umidade e também do calor excessivo.

• Sala
  Em cômodos como a sala, que geralmente já possuem elementos pendurados, como a TV, o ideal é que os quadros estejam posicionados em paredes contrárias, para não poluir o espaço visual.
  Eles possuem papel de destaque na sala, portanto, precisam ser mais imponentes, elegantes e, claro, devem conversar com o restante da decoração, para tudo estar em perfeita harmonia.
  Vale dizer que é possível colocar apenas um quadro, como também fazer um mix com diferentes tipos. As duas possibilidades são excelentes, tudo depende do padrão que se deseja seguir.
  Salas clássicas: paisagens, figuras humanas e cenas do cotidiano. Salas contemporâneas: imagens abstratas e cores fortes.

• Quartos
  Como os quartos costumam contar com mais móveis e elementos dispostos pelas paredes, uma ótima maneira de decorar com quadros consiste em apoiá-los em prateleiras ou mobílias de apoio.
  Por exemplo, ao serem usados em cima da cabeceira da cama do quarto de casal, o ideal é que preencham toda a sua extensão e, claro, representam a essência das duas pessoas.
  Uma sugestão interessante é apostar em fotografias ou frases inspiradoras, com o intuito de contar uma história, remeter a memórias afetivas e tornar o espaço ainda mais aconchegante.
  Já em quartos infantis, o indicado é usar quadros mais delicados e ricos em detalhes, que acompanhem a temática escolhida e ainda estimulem a curiosidade da criança.
  E, para quartos de adolescentes/jovens, uma excelente dica é investir em peças descontraídas e com cores alegres, que representem a personalidade da pessoa.

• Escritório
  Os quadros com paisagens urbanas, animais ou até mesmo algo mais divertido, que tenham relação com o restante da mobília e também com o estilo de decoração escolhido, são ótimas opções para compor o visual do escritório em casa.

É possível decorar mais de um local com quadros e criar lindas composições, basta seguir as orientações certas, desde posicionamento até a escolha dos mesmos, considerando sempre o equilíbrio nos cômodos, dando preferência para paredes vazias, a fim de não sobrecarregar com a presença de outros objetos decorativos e/ou cores que não entrem em atrito com o restante do lugar, optando por cores neutras onde o espaço já esteja repleto de cores e estampas, ou vice-versa.

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